Estado
Em Cuiabá, Álvaro Dias diz que produtores devem ter arma para proteger propriedade
Agricultura | 19/05/2018 10h 31min

O senador Álvaro Dias, pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos visitou Cuiabá nesta sexta-feira (18) para se reunir com representantes do agronegócio. Na ocasião, disse entender muito bem o setor e que caso seja eleito irá defender que o produtor rural tenha o direito a porte de armas para proteger sua propriedade.
Em entrevista a jornalistas, o senador criticou o presidente Michel Temer (MDB), sem nominá-lo, por não entender como funciona o agronegócio. Ele também declarou que o produtor precisa ter segurança jurídica com garantia do direito à propriedade.
“O problema é que esta gente que governa o Brasil só conhece o feijão na mesa, na hora da refeição. Essas pessoas não conhecem a agricultura. Eu estou político, mas sou agricultor. Temos que oferecer segurança ao produtor rural. Ele poderá sim ter a sua arma. Nós não vamos estimular a violência, mas vamos garantir a ele o direito à legitima defesa com o porte de arma”, afirmou o presidenciável.
“Em relação à agricultura, nós queremos uma política de estado e não de governo. Uma política permanente, definitiva, com planejamento, com segurança jurídica e sobretudo com garantia do direito a propriedade. Invasão é crime e crime tem que ser condenado, tem que ter responsabilização criminal. O governo não pode ser frouxo como tem sido”, disse.
O pré-candidato também disse defender a refundação da República para combater a violência no país, citando o problema do tráfico de drogas e de armas que existe na fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.
“Precisamos substituir este sistema e colocar mais dinheiro no caixa produtivo da União. A partir daí a União também assume sua responsabilidade na questão de segurança, por que hoje transfere quase que integralmente aos estados e aos municípios. Soluções são conhecidas, como aparelhamento do estado, instrumentalização das instituições policiais, a interação entre elas, a qualificação dos agentes públicos, a valorização do policial, e investimento na área de inteligência. Temos aqui em Mato Grosso uma ampla faixa de fronteira desprotegida e o governo não investe”, concluiu.
Fonte: Olhar direto - Carlos Gustavo Dorileo
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